Dir.: Mike Mills; Escrito por Mike Mills; Com Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent. 2010 - Universal (105 min. - 12 anos)
E mais uma vez os tradutores erraram a mão na hora de escolher o título brasileiro para um filme. Neste caso, "Beginners" (Iniciantes, em português) virou "Toda Forma de Amor", e sem dúvida, o título perdeu impacto.
O
filme basicamente fala sobre começar de novo: um idoso, aos 75 anos de idade,
resolve se assumir gay após perder a esposa, e seu filho, três anos depois,
quando ele morre, engata um relacionamento com uma atriz francesa, procurando
se recuperar da perda de seu pai para o câncer. Enfim, o título ao pé-da-letra
teria sido bem melhor e representaria com mais clareza a intenção do longa.
Terminada,
então, a questão do título, vamos ao filme em si. "Toda Forma de
Amor" é daqueles filmes que poderia ter sido bem melhor do que é
realmente, isso se ele não fosse tão monótono.
O
que não falta são elogios para falar sobre as atuações do trio de protagonistas
(Ewan McGregor, Christopher Plummer e Mélanie Laurent), todos eles estão muito
bem, com Plummer levando um Oscar de ator coadjuvante para casa
(mesmo que a sua performance seja ótima, não acho que seja tudo isso o que dizem. Considero
McGregor o grande injustiçado do grupo, levando crédito algum por sua grande
atuação).
Além
disso, o longa do diretor/roteirista Mike Mills, possui algumas ideias bem
interessantes como o uso de legendas para representar as "falas" do
cãozinho Arthur com o seu dono Oliver (McGregor), e o conjunto de músicas de
jazz que embalam muitas partes do filme.
Porém,
esse conjunto de qualidades acaba sendo prejudicado pelo ritmo arrastado do
filme, fazendo com que pareça que é mais longo do que deveria.
NOTA: 3/5
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